Saturday, July 10, 2004
Vamos pedir piedade
Senhor piedade
para esta gente careta e covarde...
Cazuza
// posted by Gabriela @ 1:29 PM
Monday, February 16, 2004
iiiii... eu acho que eu tinha blog... hehehe... que me desculpem os meus dois leitores pela falta de atualização... é que a vida tem sido corrida... vou tentar manter este blog mais atualizado pó dexá. hehehe...
// posted by Gabriela @ 10:39 AM
Wednesday, December 24, 2003
Natal, uma ilusão coletiva
Não é curioso o Natal? Talvez esta além de ser a maior festa crista, é a maior festa presente dentro do Imaginário da sociedade contemporânea. Estamos todos, no mundo inteiro, não neste exato momento, devido ao fuso horário, mas na noite de 24 para 25 de Dezembro nos preparando para se empanturrar de comida e bebida e distribuir presentes, distribuindo desejos de bons votos (tanto sinceros quanto hipócritas). Eu nunca fui, nem sou religiosa. Acredito que existe algo a mais entre o céu e a terra, mas que isto não está materializado em um único ser parecido com o homem como diz a Bíblia, mas sim no poder da natureza. Entretanto isto é assunto para outro texto.
Ateus e religiosidade à parte, levando pelo lado, eu diria, mais racional, nós comemoramos o aniversário de um menino, ou homem, que nem sabemos com certeza se existiu. Montamos presépios, árvores, mandamos cartões e toda aquela papagaiada comemorando algo pode nem ter acontecido. O Natal é a maior representação coletiva de uma ilusão, uma completa ilusão aceita socialmente. Se formos pensar para que serve o Natal realmente, para sensibilizar os mais duroes? Para que as pessoas pensem em doar mais bens materiais? Para que comprem mais?
O espírito de Natal é algo interessante. O mais interessante é que ele está calcado também em uma idéia de família cristã modelo clássico? Papai, mamãe e filhinhos. Tenho uma família que não está neste modelo, mas é tão boa ou melhor que ele. Mas é impossível não pensar que existe gente sozinha nesta época, longe de casa, ou até sem casa. Nosso imaginário e o consumismo desenfreado desta época invade as mentes, as quais, ocupadas em enfrentar as filas nos shoppings também não param para pensar o que fizeram durante o ano.
Este ano talvez eu não tenha feito muita coisa para melhorar a vida dos outros, até porque a minha foi difícil. Comecei a escrever para salvar a minha própria vida, desabafando letra por letra os sentimentos que me atormentavam por dentro. E agora raciocinando pelas letras quero deixar pelo menos aos poucos que por acaso vierem parar neste site um abraço e um desejo sincero de felicidade neste Imaginado Natal. A todos, aos sós, aos acompanhados, aos que realizaram algo em 2003, aos que realizarão em 2004.
E eu vou lá, agora, distribuir presentes, comer e tentar curtir esta festa, pois querendo ou não ela acontecerá todo ano. Portanto, como o melhor é buscar o lado bom das coisas que fique uma mensagem boa a todos. Imagine, como dizia o grande John Lennon. Esta será a trilha para 2004, Imagine um mundo sem guerras, imagine all the people living life in peace... Enfim, um mundo em PAZ. E eu vou terminando este texto porque ele está ficando um tanto quanto brega. Feliz Natal.
// posted by Gabriela @ 2:31 PM
Wednesday, December 17, 2003
Os Homens da DCS
Os homens da DCS. Estes homens da DCS são seis, seis peculiares garotos da minha vida. Altos, baixos, loiros, morenos, quase carecas, homens enfim. Eles, em sua maioria já não são mais tão garotos assim. Entretanto, aquela trupe da comunicação, às vezes ,parece que não se preocupou muito em passar da adolescência. Só que esta é a melhor parte. Pois, se não fosse por isso as escrabosas situações com as quais temos que tratar todos os dias seriam fatos que poderiam afogar na depressão qualquer ser humano. Afinal a banalização é, antes de tudo, uma defesa.
De lá, daquele prédio inserido em uma das áreas mais duvidosas da cidade, das janelas de um amontoado de tijolos sem a menor graça arquitetônica é possível ver algo de belo, o pôr-do-sol no Guaíba. Entretanto, muito antes disso, as ações dos homens da minha vida já começam. São palavras colocadas umas ao lado das outras, de preferência do modo mais claro possível, telefonemas de todo o tipo, secretos, escancarados, ao que o parece em sua maioria para saber as possibilidades do futebol. Aliás, a risada rola solta, até que alguém comente a situação do tricolor, ai só alguns continuam a perpetuar a alegria.
Quando chega uma certa hora, o sol bate mais forte nas janelas e o ar-condicionado, ignorando qualquer possibilidade de que ainda existam pessoas trabalhando lá dentro, é desligado. As cucas começam a cozinhar. Este é o momento das classes sobre: “Homens de meia-idade: aprenda a usar logo, pois um dia você ainda vai ter um”. A relação homens mulheres é a matéria preferida. Tratado a fundo, ou futilmente, provoca revoltas e discussões, mas sobretudo entretém os momentos finais dos dias mais tediosos. Cada um tem seu jeito, alguns usam bits na velocidade calculada a megabites por segundo, para atrair a atenção das fêmeas. Outros simplesmente brincam com isto, protegidos pelo anonimato determinado pela distância dos computadores. Outros, um pouco mais ortodoxos, não sei, preferem falar, uma linha telefônica os ligam até os corações alheios. E outros, parece que nem ligam.
E tem o chefe, sim, o nem tão temido chefe. Este é de certo modo, mais refinado, por pouco, e talvez, por sorte, quase um delegado. Quase. É preciso muita luta para ver os dentes dele, esboçar um sorriso, para o chefe, já é uma gargalhada. O chefe dá grande valor ao seu riso, mas não se preocupe não há barreira que os dotes artísticos de Margasuperethe não ultrapassem. E agora, pelo visto, alguma comarca perdida pelas campanhas gaúchas receberá a nobre e ilustre presença dele. Sim, aquele que não foi delegado fará parte do terceiro poder: o judiciário. Os juizes que se cuidem, pois o judiciário nunca mais será o mesmo depois de Giácomo, o terrível.
Sorte a dele que será agraciado com algumas verdinhas a mais no final do mês. Azar o nosso que ficaremos sem ouvir os seu fantásticos comentários sobre os delegados, o governo, o Inter, o grêmio, os políticos, a reforma da previdência, o jazz, o blues, a caraVana, as mulheres, não necessariamente nessa ordem. Enquanto isso, na Sala da Justiça, os outros cinco Super-Homens e as Sereleps da SEREP que ficarão lá me farão companhia na hora de ver o pôr-do-sol, com as cucas tinindo, o ar-condicionado desligado, o crime que não descansa, as diabruras de Margasupereth. E a vida continua, assim como os debates sobre quem faz o café a cada início de tarde.
// posted by Gabriela @ 1:45 PM
Bueno, este é o primeiro contato de El Alfajor. Que os internautas me perdoem, mas em tempos da internet, meio que como o papel aceita tudo, eu não poderia ficar de fora.
Conectando.
Gabriela
// posted by Gabriela @ 1:39 PM
Vamos pedir piedade
Senhor piedade
para esta gente careta e covarde...
Cazuza
// posted by Gabriela @ 1:29 PM
Monday, February 16, 2004
iiiii... eu acho que eu tinha blog... hehehe... que me desculpem os meus dois leitores pela falta de atualização... é que a vida tem sido corrida... vou tentar manter este blog mais atualizado pó dexá. hehehe...
// posted by Gabriela @ 10:39 AM
Wednesday, December 24, 2003
Natal, uma ilusão coletiva
Não é curioso o Natal? Talvez esta além de ser a maior festa crista, é a maior festa presente dentro do Imaginário da sociedade contemporânea. Estamos todos, no mundo inteiro, não neste exato momento, devido ao fuso horário, mas na noite de 24 para 25 de Dezembro nos preparando para se empanturrar de comida e bebida e distribuir presentes, distribuindo desejos de bons votos (tanto sinceros quanto hipócritas). Eu nunca fui, nem sou religiosa. Acredito que existe algo a mais entre o céu e a terra, mas que isto não está materializado em um único ser parecido com o homem como diz a Bíblia, mas sim no poder da natureza. Entretanto isto é assunto para outro texto.
Ateus e religiosidade à parte, levando pelo lado, eu diria, mais racional, nós comemoramos o aniversário de um menino, ou homem, que nem sabemos com certeza se existiu. Montamos presépios, árvores, mandamos cartões e toda aquela papagaiada comemorando algo pode nem ter acontecido. O Natal é a maior representação coletiva de uma ilusão, uma completa ilusão aceita socialmente. Se formos pensar para que serve o Natal realmente, para sensibilizar os mais duroes? Para que as pessoas pensem em doar mais bens materiais? Para que comprem mais?
O espírito de Natal é algo interessante. O mais interessante é que ele está calcado também em uma idéia de família cristã modelo clássico? Papai, mamãe e filhinhos. Tenho uma família que não está neste modelo, mas é tão boa ou melhor que ele. Mas é impossível não pensar que existe gente sozinha nesta época, longe de casa, ou até sem casa. Nosso imaginário e o consumismo desenfreado desta época invade as mentes, as quais, ocupadas em enfrentar as filas nos shoppings também não param para pensar o que fizeram durante o ano.
Este ano talvez eu não tenha feito muita coisa para melhorar a vida dos outros, até porque a minha foi difícil. Comecei a escrever para salvar a minha própria vida, desabafando letra por letra os sentimentos que me atormentavam por dentro. E agora raciocinando pelas letras quero deixar pelo menos aos poucos que por acaso vierem parar neste site um abraço e um desejo sincero de felicidade neste Imaginado Natal. A todos, aos sós, aos acompanhados, aos que realizaram algo em 2003, aos que realizarão em 2004.
E eu vou lá, agora, distribuir presentes, comer e tentar curtir esta festa, pois querendo ou não ela acontecerá todo ano. Portanto, como o melhor é buscar o lado bom das coisas que fique uma mensagem boa a todos. Imagine, como dizia o grande John Lennon. Esta será a trilha para 2004, Imagine um mundo sem guerras, imagine all the people living life in peace... Enfim, um mundo em PAZ. E eu vou terminando este texto porque ele está ficando um tanto quanto brega. Feliz Natal.
// posted by Gabriela @ 2:31 PM
Wednesday, December 17, 2003
Os Homens da DCS
Os homens da DCS. Estes homens da DCS são seis, seis peculiares garotos da minha vida. Altos, baixos, loiros, morenos, quase carecas, homens enfim. Eles, em sua maioria já não são mais tão garotos assim. Entretanto, aquela trupe da comunicação, às vezes ,parece que não se preocupou muito em passar da adolescência. Só que esta é a melhor parte. Pois, se não fosse por isso as escrabosas situações com as quais temos que tratar todos os dias seriam fatos que poderiam afogar na depressão qualquer ser humano. Afinal a banalização é, antes de tudo, uma defesa.
De lá, daquele prédio inserido em uma das áreas mais duvidosas da cidade, das janelas de um amontoado de tijolos sem a menor graça arquitetônica é possível ver algo de belo, o pôr-do-sol no Guaíba. Entretanto, muito antes disso, as ações dos homens da minha vida já começam. São palavras colocadas umas ao lado das outras, de preferência do modo mais claro possível, telefonemas de todo o tipo, secretos, escancarados, ao que o parece em sua maioria para saber as possibilidades do futebol. Aliás, a risada rola solta, até que alguém comente a situação do tricolor, ai só alguns continuam a perpetuar a alegria.
Quando chega uma certa hora, o sol bate mais forte nas janelas e o ar-condicionado, ignorando qualquer possibilidade de que ainda existam pessoas trabalhando lá dentro, é desligado. As cucas começam a cozinhar. Este é o momento das classes sobre: “Homens de meia-idade: aprenda a usar logo, pois um dia você ainda vai ter um”. A relação homens mulheres é a matéria preferida. Tratado a fundo, ou futilmente, provoca revoltas e discussões, mas sobretudo entretém os momentos finais dos dias mais tediosos. Cada um tem seu jeito, alguns usam bits na velocidade calculada a megabites por segundo, para atrair a atenção das fêmeas. Outros simplesmente brincam com isto, protegidos pelo anonimato determinado pela distância dos computadores. Outros, um pouco mais ortodoxos, não sei, preferem falar, uma linha telefônica os ligam até os corações alheios. E outros, parece que nem ligam.
E tem o chefe, sim, o nem tão temido chefe. Este é de certo modo, mais refinado, por pouco, e talvez, por sorte, quase um delegado. Quase. É preciso muita luta para ver os dentes dele, esboçar um sorriso, para o chefe, já é uma gargalhada. O chefe dá grande valor ao seu riso, mas não se preocupe não há barreira que os dotes artísticos de Margasuperethe não ultrapassem. E agora, pelo visto, alguma comarca perdida pelas campanhas gaúchas receberá a nobre e ilustre presença dele. Sim, aquele que não foi delegado fará parte do terceiro poder: o judiciário. Os juizes que se cuidem, pois o judiciário nunca mais será o mesmo depois de Giácomo, o terrível.
Sorte a dele que será agraciado com algumas verdinhas a mais no final do mês. Azar o nosso que ficaremos sem ouvir os seu fantásticos comentários sobre os delegados, o governo, o Inter, o grêmio, os políticos, a reforma da previdência, o jazz, o blues, a caraVana, as mulheres, não necessariamente nessa ordem. Enquanto isso, na Sala da Justiça, os outros cinco Super-Homens e as Sereleps da SEREP que ficarão lá me farão companhia na hora de ver o pôr-do-sol, com as cucas tinindo, o ar-condicionado desligado, o crime que não descansa, as diabruras de Margasupereth. E a vida continua, assim como os debates sobre quem faz o café a cada início de tarde.
// posted by Gabriela @ 1:45 PM
Bueno, este é o primeiro contato de El Alfajor. Que os internautas me perdoem, mas em tempos da internet, meio que como o papel aceita tudo, eu não poderia ficar de fora.
Conectando.
Gabriela
// posted by Gabriela @ 1:39 PM
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