"Me voy y dejo todo, vuelvo sin nada, pero mucho más experiente"
Compreendi bem esse ditado, ditado (hehe) por uma amiga francesa depois de três meses explorando o quanto fosse possível os recantos da Europa. A magia de viajar sempre me fascinou. Mas também jamais esquecerei o quanto esta experiência pode ser difícil e frustrante. Não, não pensem que a viagem foi ruim, ou que ocorreu algum daqueles clássicos problemas, como perda de malas, roubo ou qualquer outro. Simplesmente, caro amigo, como em qualquer situação da vida, as expectativas nem sempre são atendidas como esperamos.
Enfim, me dividi em mil nestes meses. Visitei amigas que conheci na Espanha em suas casas nos seus países de origem, fiquei em albergues que de longe pareciam casas, e em outros que eram melhores que muitas casas. Conheci todo o tipo de pessoas, me impressionei com a boa vontade de alguns e a falta de sensibilidade de outros. Foram horas divididas entre céu, mar e terra, ou melhor, trilhos. Fracionei-me em fotos, em pequenas partes de papel que agora juntos não conseguem mostrar toda a magnitude e as emoções que passei, mas me lembram a cada mirada que o tempo nunca mais vai voltar. Pelo menos elas podem explicar aos outros um pouco do que fui e como me espalhei por outras bandas. E também podem marcar para mim traços de rostos e paisagens.
Agora volto. Aos poucos. Tento juntar pedaços, organizar as memórias, organizar os folders, ingressos, papéis explicativos turísticos, postais, pessoas. Reorganizo a agenda, alguns sumiram, outros me esqueceram simplesmente, outros eu esqueci... quem será que vai sobrar nessa matemática de somar a subtrair dez meses depois? E tento lembrar, onde estava mesmo quando saí daqui? Ah, era aqui... ah, tá... parece, às vezes, que o tempo parou, mas não é verdade. Ele se dividiu em dias, que somaram meses, que dividiram o ano que agora já acabará, somando 2005 a nossas vidas.
Eu junto os milhares de pedaços de papéis, que enchem uma caixa, sentimentos repartidos, que somam uma lembrança, leituras de muitas letras que somam uma opinião ou pensamento. O coração dividido tem saudade, mas pensa em ficar, e tem o impulso contido de novamente ir. Um pouco aqui, um pouco lá. Descobri que não podemos negar que na vida é preciso ter algum lugar, ou este lugar te ter. Ainda não é hora, mas um dia vai acontecer. Enquanto isso, me solidifico para fracionar de novo, e ai vejo como fica quando junto tudo de novo. E essa é a parte divertida, deixar o vento levar, e não saber o que a estrada vai trazer.
Enfim, me dividi em mil nestes meses. Visitei amigas que conheci na Espanha em suas casas nos seus países de origem, fiquei em albergues que de longe pareciam casas, e em outros que eram melhores que muitas casas. Conheci todo o tipo de pessoas, me impressionei com a boa vontade de alguns e a falta de sensibilidade de outros. Foram horas divididas entre céu, mar e terra, ou melhor, trilhos. Fracionei-me em fotos, em pequenas partes de papel que agora juntos não conseguem mostrar toda a magnitude e as emoções que passei, mas me lembram a cada mirada que o tempo nunca mais vai voltar. Pelo menos elas podem explicar aos outros um pouco do que fui e como me espalhei por outras bandas. E também podem marcar para mim traços de rostos e paisagens.
Agora volto. Aos poucos. Tento juntar pedaços, organizar as memórias, organizar os folders, ingressos, papéis explicativos turísticos, postais, pessoas. Reorganizo a agenda, alguns sumiram, outros me esqueceram simplesmente, outros eu esqueci... quem será que vai sobrar nessa matemática de somar a subtrair dez meses depois? E tento lembrar, onde estava mesmo quando saí daqui? Ah, era aqui... ah, tá... parece, às vezes, que o tempo parou, mas não é verdade. Ele se dividiu em dias, que somaram meses, que dividiram o ano que agora já acabará, somando 2005 a nossas vidas.
Eu junto os milhares de pedaços de papéis, que enchem uma caixa, sentimentos repartidos, que somam uma lembrança, leituras de muitas letras que somam uma opinião ou pensamento. O coração dividido tem saudade, mas pensa em ficar, e tem o impulso contido de novamente ir. Um pouco aqui, um pouco lá. Descobri que não podemos negar que na vida é preciso ter algum lugar, ou este lugar te ter. Ainda não é hora, mas um dia vai acontecer. Enquanto isso, me solidifico para fracionar de novo, e ai vejo como fica quando junto tudo de novo. E essa é a parte divertida, deixar o vento levar, e não saber o que a estrada vai trazer.
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